domingo, 17 de janeiro de 2016

Um pouco da vida de Franklin Cassiano da Silva

BIOGRAFIA - Franklin Cassiano da Silva



B I O G R A F I A


FRANKLIN CASSIANO DA SILVA
Franklin Cassiano da Silva  -Nasceu na cidade de Corumbá – MT, a  1º de maio de 1891, filho de Luiz Cassiano da Silva   e   Ana Luiza da Conceição Bastos.

Fez os estudos primários e secundários em Cuiabá. Estudante de Direito (não tendo se formado, por ter sido fechada a Faculdade de Direito no Estado).

Professor, jornalista e poeta.
Professor de Português na Escola Normal Pedro Celestino e catedrático de Psicologia e Pedagogia da mesma escola. 

Diretor Geral da Instrução Pública do Estado, por duas vezes.
Membro do Conselho Superior da Instrução Pública e Presidente do mesmo Conselho.

Pertenceu à Academia Matogrossense de Letras, onde ocupava a cadeira 16, patrocinada pelo jornalista Antônio Augusto Ramiro de Carvalho.

Pertenceu à Academia Sul Matrogrossense de Letras, onde ocupava a cadeira 36.

Escreveu em: A imprensa, O Democrata,  O Mato-grosso, A Liça, O Reverbero, O Correio do Estado, Revista da Academia de Letras, A Violeta e o Estado de Mato Grosso.

Dirigiu com Peri Alves de Campos a Revista da Civilização.
Foi membro do Instituto Histórico de Mato Grosso e associado do Grêmio Alvares.

Escreveu várias peças teatrais.

Com a imortal professora Zulmira Canavarros, fez as letras de muitas músicas, destacando-se a do Mixto Esporte Clube e Mé coado. Teve, também, a colaboração de outros amigos como Simaringo.

Publicou muitos versos esparsos. Sua poesia é espontânea e possui um misto de romantismo e simbolismo.

Usava os pseudônimos de: Amilcar Santos, Aluízo Dinarte e Herodes de Souza.

Faleceu em 09 de junho de 1940, na cidade de Cuiabá-MT.



OBRAS PUBLICADAS:

Subsídios para o Estudo de Dialetologia em Mato Grosso; Filologia – 1921; Calhao e Filho; Patrício Manso – ensio histório; Ramiro de Carvalho – estudo literário; Terra de Berço e etc.



REVELAÇÃO (1913)

Embora novo o nosso amor querida,
Nascido a pouco e pequenino ainda;
Já no meu peito uma paixão infinda,
Ardente lavra a crepitar garrida!...

Doida a minh'alma canta entontecida,
A contemplar a tua face linda!...
E tu ansiosa a confussão benvida,

Como és louca meu anjo em esperar,
Que estes meus lábios venham pronunciar,
O que seus olhos dizem com ardor!...

Nunca a palavra diz com tal fervor...
Porque se o amor já nasce de um olhar,
Só ele basta p'ra dizer melhor!...

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