B I O G R A F I A
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FRANKLIN CASSIANO DA SILVA |
Franklin Cassiano da Silva -Nasceu na cidade de Corumbá – MT, a 1º de maio de 1891, filho de Luiz Cassiano da Silva e Ana Luiza da Conceição Bastos.
Fez os estudos primários e secundários em Cuiabá. Estudante de Direito (não tendo se formado, por ter sido fechada a Faculdade de Direito no Estado).
Professor, jornalista e poeta.
Professor de Português na Escola Normal Pedro Celestino e catedrático de Psicologia e Pedagogia da mesma escola.
Diretor Geral da Instrução Pública do Estado, por duas vezes.
Membro do Conselho Superior da Instrução Pública e Presidente do mesmo Conselho.
Pertenceu à Academia Matogrossense de Letras, onde ocupava a cadeira 16, patrocinada pelo jornalista Antônio Augusto Ramiro de Carvalho.
Pertenceu à Academia Sul Matrogrossense de Letras, onde ocupava a cadeira 36.
Escreveu em: A imprensa, O Democrata, O Mato-grosso, A Liça, O Reverbero, O Correio do Estado, Revista da Academia de Letras, A Violeta e o Estado de Mato Grosso.
Dirigiu com Peri Alves de Campos a Revista da Civilização.
Foi membro do Instituto Histórico de Mato Grosso e associado do Grêmio Alvares.
Escreveu várias peças teatrais.
Com a imortal professora Zulmira Canavarros, fez as letras de muitas músicas, destacando-se a do Mixto Esporte Clube e Mé coado. Teve, também, a colaboração de outros amigos como Simaringo.
Publicou muitos versos esparsos. Sua poesia é espontânea e possui um misto de romantismo e simbolismo.
Usava os pseudônimos de: Amilcar Santos, Aluízo Dinarte e Herodes de Souza.
Faleceu em 09 de junho de 1940, na cidade de Cuiabá-MT.
OBRAS PUBLICADAS:
Subsídios para o Estudo de Dialetologia em Mato Grosso; Filologia – 1921; Calhao e Filho; Patrício Manso – ensio histório; Ramiro de Carvalho – estudo literário; Terra de Berço e etc.
REVELAÇÃO (1913)
Embora novo o nosso amor querida,
Nascido a pouco e pequenino ainda;
Já no meu peito uma paixão infinda,
Ardente lavra a crepitar garrida!...
Doida a minh'alma canta entontecida,
A contemplar a tua face linda!...
E tu ansiosa a confussão benvida,
Como és louca meu anjo em esperar,
Que estes meus lábios venham pronunciar,
O que seus olhos dizem com ardor!...
Nunca a palavra diz com tal fervor...
Porque se o amor já nasce de um olhar,
Só ele basta p'ra dizer melhor!...